Administrador de Kilamba denunciado por abuso sexual – Hélio Aragão transformou administração num prostíbulo
Administrador de Kilamba denunciado por abuso sexual – Hélio Aragão transformou administração num prostíbulo
Helio

O administrador do Distrito Urbano de Kilamba, Hélio Nelson de Aragão dos Santos, é acusado de ter expulso, de forma humilhante, a sua ex-secretária que responde pelo nome de Eva Filadélfia Xavier Ganga, por ter negado satisfazer os seus apetites sexuais.

Segundo as informações postas a circular nas redes sociais, insatisfeito com a firme posição da vítima, Hélio Aragão apresentou uma queixa-crime contra a mesma junto polícia nacional de Belas, acusando-a de fazer gravações ilegais para fins inconfessos e de furto de bens alimentares que se encontrava na sede da administração.

Consta que, desde que foi nomeado (em Janeiro do ano curso) pelo actual governador de Luanda, o jovem político do MPLA tem vindo abusar do cargo que ostenta, transformando o seu gabinete de trabalho num prostíbulo, onde acontecem acções imagináveis, desde o consumo de droga.

Hélio Aragão, como é publicamente conhecido, não poupa esforço quando o assunto é mulher. O “predador sexual”, típico de políticos e dirigentes angolanos, já seduziu (e se envolveu sexualmente) quase metade das funcionárias daquela administração. As mais resistentes são aliciadas com o dinheiro e promessas de nomeações.

Eva Ganga revelou que o mesmo faz o uso de droga pesada (snifa umas linhas de cocaína) dentro do seu gabinete, com o único propósito de satisfazer as suas estranhas fantasias sexuais que, infelizmente, duram menos de um minuto, devido ao seu estado de saúde (sofre de ejaculação precoce).

A sua última vítima [Eva Filadélfia] colocou a boca no trombone, tal como relata o texto.

Para: SIC; PGR; IGAE; GPL; OMA.

Assunto: Assédio e Tentativa de Estupro na Administração do Distrito Urbano do Kilamba. Humilhação, Detenção e Expulsão da Vítima.

Eu, Eva Filadélfia Xavier Ganga, venho por meio desta denúncia pública relatar um caso de extrema gravidade que ocorreu na Administração do Distrito Urbano do Kilamba, envolvendo o Administrador Sr. Hélio de Aragão dos Santos. É de extrema importância que as autoridades competentes, como a SIC, PGR, IGAE, GPL e OMA, tomem conhecimento e ajam de acordo para garantir que este caso não fique impune.

Desde que o Sr. Hélio assumiu o cargo de Administrador, ele passou a assediar e perseguir a minha pessoa. Mesmo diante da minha falta de interesse e resistência, ele persistiu em suas investidas. Em determinado momento, ele me convidou para trabalhar como sua secretária no Kilamba, oferecendo-me um salário equivalente ao que eu já recebia como Directora do Gabinete do Administrador, Martala Marta.

Aceitei a oferta, pois não desejava ser transferida para a Administração do Quenguela, que se encontra distante e pouco desenvolvida. Assumi o cargo de secretária, recebendo um salário correspondente, mas o Sr. Hélio continuava a pagar-me a parte restante em mãos, como combinado.

Contudo, sempre que o dia do pagamento chegava, ele me solicitava aguardar até o fim do expediente, por volta das 19 horas, momento em que não havia mais ninguém na Administração. Em duas ocasiões distintas, ao adentrar em sua sala para receber o pagamento, deparei-me com ele vestindo apenas roupas íntimas. Nesses momentos, ele me convidou a consumir cocaína, afirmando que, caso eu recusasse, não receberia o dinheiro prometido. Cedi à pressão e inalei um pouco da substância, mas rapidamente comecei a sentir alucinações. Nesse momento, ele tentou abusar de mim, mas consegui me defender e escapei correndo e chorando para a minha sala. Não insisti no pagamento, mas permaneci no emprego, pois minha família depende financeiramente de mim.

No final do mês de abril, o Sr. Hélio se desculpou e prometeu quitar a dívida pendente. Porém, uma semana depois, ao confrontá-lo em sua sala, por volta das 17 horas, ele trancou a porta, despiu-se e retirou 500.000 Kz do bolso. Comentou que todas as pessoas têm um preço, mencionando que havia pago apenas 15.000 Kz a Janete Capaxe. Ele afirmou que poderíamos ter relações sem deixar marcas, segurou-me pelo braço e tentou violentar-me, introduzindo sua mão em minha vagina.

Desesperada, gritei por socorro, o que o fez soltar-me. Segurei o teclado do computador e ameacei feri-lo gravemente caso não abrisse a porta. Foi assim que ele cedeu e permitiu minha saída da sala. Naquele momento, afirmei que o denunciaria à polícia pelas suas ações criminosas.

No entanto, o Sr. Hélio, ciente de que eu havia discutido o ocorrido com minha família, e temendo a divulgação das gravações que realizei durante nossas conversas, inventou uma acusação infundada. Alegou que eu fazia gravações clandestinas das reuniões da Administração em conluio com seu primo-irmão, que é o Comandante Municipal. Ele convocou todos os colegas de trabalho e a polícia, e ligou-me para que eu comparecesse à Administração para receber o dinheiro que ele me devia.

Ao chegar à Administração, fui conduzida para uma sala onde estavam presentes meus colegas de trabalho e autoridades policiais. Sem sequer me dar a oportunidade de me explicar, o Sr. Hélio ordenou minha detenção. Retiraram-me o telefone celular e informaram que eu estava expulsa da Administração. Não desejava tornar esse caso público, pois tenho um noivo e uma família que depende de mim.

No entanto, o Sr. Hélio decidiu retirar meu nome da lista de funcionários a serem incluídos no quadro definitivo da função pública, com base em um despacho do Presidente da República. Vale ressaltar que trabalho no Kilamba como funcionária eventual há mais de 4 anos.

Por meio desta denúncia pública, imploro encarecidamente às autoridades competentes, como a IGAE, SIC, PGR, GPL e OMA, que não permitam que esse caso fique impune. O Sr. Hélio Aragão deve ser responsabilizado civil e criminalmente por seus atos repugnantes. Sou uma mulher humilhada e injustiçada, e peço que me ajudem a obter justiça.

É importante destacar que o jornal Luanda Sul Line teve acesso a informações adicionais que revelam que o Sr. Hélio é assegurado por um general com muitas influências e foi amigo pessoal do ex-presidente de Angola, José Eduardo dos Santos. Essas conexões podem estar sendo utilizadas para protegê-lo e obstruir a justiça.

Rogamos às autoridades envolvidas que investiguem com rigor e imparcialidade esse caso de assédio, tentativa de estupro, humilhação, detenção injusta e expulsão da vítima da Administração do Distrito Urbano do Kilamba. Exigimos que a justiça seja feita e que medidas sejam tomadas para garantir a segurança e a proteção de todas as mulheres em ambientes de trabalho.

Agradecemos antecipadamente a atenção e o empenho das autoridades competentes em relação a esta denúncia séria e urgente.

Atenciosamente,

Eva Filadélfia Xavier Ganga

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