Bié: Mina anti-tanque mata cinco pessoas no Cunhinga – Casa Militar da Presidência e FAA fogem das suas responsabilidades
Bié: Mina anti-tanque mata cinco pessoas no Cunhinga – Casa Militar da Presidência e FAA fogem das suas responsabilidades
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Pelo menos cinco pessoas morreram ontem, sábado, 10, na aldeia Epongoloco, município do Cunhinga, província do Bié, após accionarem uma mina anti-tanque.

As vítimas, três homens e duas mulheres, com idades compreendidas entre os 12 e 56 anos, viajavam numa motorizada de três rodas, e perderam a vida no local.

O representante provincial da Agência Nacional de Acção Contra as Minas (ANAM), Ismael Brito, disse ser o primeiro caso de vítimas de minas este ano, na província do Bié.

No ano transacto, segundo o Ismael Brito, cerca de nove pessoas morreram e quatro outras ficaram feridas, na província do Bié, em consequência de sete acidentes de minas e manuseamento ilícito de engenhos explosivos não detonados.

Comparativamente ao ano de 2022, houve um aumento de duas vítimas mortais. O número de acidentes não sofreu alteração. Além das vítimas mortais, as minas causaram ainda a destruição de uma máquina semeadora.

O município do Cuito registou dois acidentes, igual número no Chinguar, enquanto as municipalidades de Andulo, Cunhinga e Cuemba notificaram um cada.

Operadores no Bié desactivam 130 minas diversas

Ainda no ano 2023, as operadoras de desminagem desactivaram e destruíram 130 minas no Bié, menos 186 em relação ao ano 2022. De acordo com o representante da Agência Nacional de Acção Contras as Minas no Bié, as referidas minas foram desactivadas nos municípios do Cuito, Andulo, Cunhinga, Camacupa, Catabola e Cuemba, respectivamente.

No mesmo ano, as operadoras de desminagem conseguiram igualmente destruir 297 engenhos explosivos não detonados, bem como duas mil e 507 munições de pequenos calibres, menos duas mil e 586.

Ismael Brito disse ainda que, ao longo do ano de 2023, cerca de 17 campos ficaram livres de minas e outros engenhos explosivos, menos um, que corresponde á uma área de um milhão 791 mil e 716 metros quadrados.

Sensibilização

Na província do Bié, o trabalho de desminagem e de sensibilização da população contra o perigo das minas estão a ser efectuados pelo Centro Nacional de Desminagem (CND) e a Organização Não Governamental Britânica “Halo Trust”.

Durante o ano em análise, 33 mil e 776 pessoas, principalmente das comunidades rurais, foram sensibilizadas pelas operadoras de desminagem (Centro Nacional de Desminagem e Halo Trust) sobre os riscos que as minas representam.

Esta acção de sensibilização, através da educação, prevenção e sinalização das áreas suspeitas de contaminação com minas, constitui um dos desafios que se pretende continuar este ano, para reduzir os índices de acidentes, segundo Ismael Brito.

As brigadas de desminagem das Forças Armadas Angolanas, bem como as 4ª e 6ª brigadas de Desminagem da Casa Militar do Presidente da República suspenderam o processo por razoes técnicas.

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