Bolseiros internos do INAGBE sem subsídios há cinco meses
Bolseiros internos do INAGBE sem subsídios há cinco meses
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Após a denúncia de um grupo de bolseiros externos do Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudos (INAGBE) que, desde Dezembro último, não recebe o subsídio, sem qualquer explicação, agora é a vez dos internos.

Conforme as informações em posse do Imparcial Press, os bolseiros internos [de graduação e pós-graduação] do INAGBE asseguram que estão, incompreensivelmente, desde o mês de Outubro do ano transacto, sem os seus respectivos subsídios.

“Ficar cinco meses sem receber nenhum centavo complica a vida de quem depende unicamente destes recursos. Os valores que recebemos nos ajuda com as cópias, trabalho e folhas de prova, e o contrato que celebramos diz que o pagamento é mensal e o INAGBE paga quando quer”, lamentam.

De acordo com as fontes do Imparcial Press, nos últimos dois anos, o INAGBE só paga quando os estudantes ameaçam realizar manifestação, e, para apaziguar a situação, a direcção paga um número reduzido de forma a persuadir os demais a desistirem da pretensão.

“Desde que foi nomeado director geral do INAGBE, Milton da Silva Chivela, em substituição da Dra. Ana Paula Tuavanje Elias, as coisas vão de mal a pior neste Instituto”, dizem os queixosos, acrescentando que a direcção de Milton Chivela não se preocupa com os estudantes que estão sob sua tutela.

Os reclamantes pedem a intervenção da Procuradoria Geral da República e da Presidência da República para se apurar os reais motivos dos excessos de atrasos.

“Vimos por este meio denunciar e solicitar a intervenção urgente das entidades competentes e da sociedade em geral, para a resolução desta situação”, clamam, uma vez que as suas queixas são ignoradas pela Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE).

“E para agravar a situação, a direcção do INAGBE decidiu burocratizar ainda mais o processo assinando o protocolo para o pagamento directo às instituições, aumentando ainda mas a angústia dos estudantes, porque muitos são expulsos das salas de aulas e proibidos de fazerem os exames por falta de material devido e atraso nos pagamentos”, revelaram.

Os lesados, agastados com o excesso de atraso injustificável, acusam o director geral do INAGBE, Milton da Silva Chivela, de má gestão na atribuição dos complementos das bolsas, e, de igual modo, exigem a sua rápida exoneração.

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