Cabinda: Professores abandonam Buco-Zau por falta de condições de alojamento
Cabinda: Professores abandonam Buco-Zau por falta de condições de alojamento
alunos

Muitos dos professores apurados no último concurso público da educação e colocados no município do Buco-Zau, em Cabinda, abandonaram a região por falta de condições de alojamento, segundo o administrador municipal, Óscar Dilo

Numa entrevista concedida recentemente ao jornal OPAÍS, Óscar Dilo, administrador do município de Buco-Zau, embora não tenha precisado o número de professores que tenham abandonado a região, reconheceu que se regista um défice de 144 professores, divididos em 68 (na comuna do Buco-Zau), 31 (na comuna de Inhuca) e 45 (na comuna de Necuto).

O município conta com 23 escolas primárias, um instituto médio e três complexos escolares localizados nas três comunas e tem matriculados, no presente ano lectivo, cerca de 15 mil alunos.

Entretanto, a preocupação reside no facto de registarem um défice de professores, “porque os docentes apurados e colocados, no âmbito do concurso público, abandonaram o município por falta de condições de alojamento”.

Óscar Dilo avançou a ideia de se criar um núcleo do ensino superior no Buco-Zau, mas o problema reside no alojamento dos professores e outros quadros que vão garantir o seu funcionamento. A questão poderá ser ultrapassada quando estarem concluídos os projectos habitacionais actualmente em curso no município.

“Com os projectos habitacionais que vão surgindo no município estaremos já em condições para concretizar esse sonho”, garantiu. O mesmo falou das dificuldades do município e das áreas que requerem maior intervenção neste momento.

Apontou as vias de comunicação, sobretudo as vias terciárias que ligam algumas localidades, bem como o fornecimento de energia elétrica e água potável às populações. Em relação ao abastecimento de água à população, Óscar Dilo disse que Buco-Zau tem sérios problemas nesse capítulo.

A actual Estação de Tratamento de Água (ETA) já não oferece muita segurança para água potável, já que o Rio Luáli, onde é captada, está muito poluído por conta da exploração ilegal de ouro. “É necessário que se tomem medidas sérias em relação a essa matéria, porque a água não nos parece boa para o consumo humano”, disse.

in O País

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