A selecção nacional perdeu esta sexta-feira, 02 de Fevereiro, a soberana oportunidade de fazer história no Campeonato Africano das Nações (CAN’2023), que decorre na Côte d’Ivoire, ao perder com a Nigéria por 0-1, em jogo dos quartos-de-final, disputado no Estádio Felix Houphouet Boigny, em Abidjan.
O golo solitário da partida foi marcado por Ademola Lookman, aos 40 minutos, num lance de desatenção dos centrais do combinado nacional.
Está assim colocado termo à aventura de Angola na presente edição do CAN. Frente à congénere da Nigéria, a selecção de Gelson Dala, Kialonda Gaspar e companhia não teve arte nem engenho para reverter a desvantagem desenhada, na recta final da primeira parte.
Além do interesse em acompanhar o despique entre o favoritismo das Super Águias e a consistência dos Palancas Negras, residia a expectativa de ver, frente a frente, o confronto entre portugueses: José Peseiro e Pedro Soares Gonçalves.
Jogada num ritmo relativamente rápido, mas nem sempre com a melhor definição ou organização dos lances desenhados, a partida manteve-se equilibrada, na esmagadora maioria do tempo.
Face à anarquia que foi reinando no primeiro tempo, a dimensão física dos intérpretes sobressaiu, nos momentos de pender as respetivas balanças ofensivas.
Mabululu deu o primeiro sinal de perigo com uma finalização impedida de ter sucesso pela intervenção de Stanley Nwabali e posterior fora de jogo vislumbrado pelo fiscal de linha. Ainda assim, o lance não revolucionou grande mudanças e, só perto do intervalo, as redes foram tocadas.
Primeiro e último acto chegou para afastar os Palancas
Moses Simon ganhou a frente a Kialonda Gaspar, após carrinho falhado do central do Estrela da Amadora e serviu Ademola Lookman que, no coração da área, atirou a contar para o fundo da baliza de António Dominique.
Nos segundos 45′, Angola procurou reverter o prejuízo e esteve perto de empatar a partida. Zini surgiu sozinho na área nigeriana, mas teve pontaria a mais ao acertar em cheio no poste da baliza.
Daí em diante, a Nigéria recuperou o controlo da partida e Osimhen dilatou a vantagem de cabeça – Dominique foi mal batido -, mas o lance viria a ser anulado por fora de jogo do ponta de lança do Napoli. Nos instantes finais, a equipa angolana procurou o forcing, mas não foi capaz de incomodar como pretendia a tranquilidade de Nwabali.
com/Zerozero