Cogumelos produzidos pela empresa “Forangol” são impróprios para o consumo – ANIESA
Cogumelos produzidos pela empresa "Forangol" são impróprios para o consumo - ANIESA
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A Autoridade Nacional de Inspecção Económica e Segurança Alimentar (ANIESA) comprovou, recentemente, que os cogumelos produzidos na província do Bengo pela empresa “Forangol” são impróprios para o consumo humano.

Esta confirmação foi expressa, nesta segunda-feira, em Caxito, por uma equipa ANIESA chefiada pelo novo inspector-geral adjunto da instituição, Heleno Antunes, que se deslocou à província para visitar a referida empresa.

Depois de recolhidas as amostras dos produtos no local e levados a um laboratório confirmou-se que os mesmos não ofereciam condições para o consumo da população, referiu o porta-voz da ANIESA, Adérito Mendes.

“A produção artesanal que a empresa pratica é permitida, mas a forma como produz os cogumelos tais como o incumprimento dos requisitos de higiene, facilita a contaminação por bactérias diversas. A água não é tratada e no interior da estufa falta higiene”, sublinhou.

Face a estes resultados, informou, a empresa solicitou a realização de novos testes num laboratório diferente. “Se os resultados forem os mesmos a produção será inutilizada e os produtos destruídos”, disse o porta-voz.

A responsável da empresa Forangol, Yan Feng, que contestou os resultados apresentados pela ANIESA e pediu novos testes, sob a justificação ter investido cerca de 30 milhões de Kwanzas neste projecto, desde 2022.

Informou que os primeiros testes realizados pela empresa garantiram a qualidade dos cogumelos, o que permitiu que a mesma exportasse para a Namíbia a matéria-prima para a produção.

O produto era comercializado em caixas no valor de cinco mil Kwanzas cada, nos mercados do Bengo e de Luanda.

Recorde-se que no princípio deste mês a polícia nacional em Caxito, atravês da Direcção de Investigação de Ilícitos Penais (DIIP) deteve quatro cidadãos (dois angolanos e dois chineses) de uma empresa alimentar, na zona do Panguila, município do Dande, que procediam a falsificação de produtos alimentares.

Estes cidadãos foram detidos em flagrante, na qualidade de responsáveis e orientadores de abate clandestino de animais e falsificadores de produto alimentar (cogumelos) que eram feitos a partir de uma mistura de produtos químicos aduletrados e perigosos para a saúde.

As mistruras eram feitas atravês de palhas, farelo para alimentação de galinhas, sapupu de milho e algumas substâncias químicas.

A acção policial resultou de um mandato de busca, revista e apreensão emitido pela Procuradoria–Geral da República junto do DIIP.

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