Está a ser sinalizada uma crise de liderança na Associação de Apoio aos ex-FAPLA, conhecida por ASCOFA. A polémica envolve o seu presidente, Caetano António Marcolino, que é acusado de ser um civil que se passou por ex-militar para assumir a liderança da associação.
A crise já se arrasta desde algum tempo, já que o actual Presidente, Caetano António Marcolino, é acusado de ter o histórico de ter assaltado a instituição derrubando o seu antecessor, António Samora, por alegadas irregularidades na sua gestão.
O líder Caetano Marcolino, segundo acusações dos filiados, teria usado de fraude documental para criar outra ASCOFA e se apoderar dos bens da instituição, vendendo-os para pagar dívidas e enriquecer ilicitamente.
Marcolino também é contestado pelo vice-presidente de António Samora, Brigadeiro Botelho, que reivindica o direito de liderar a ASCOFA. São citados alguns nomes de pessoas que estariam envolvidas na roubalheira, como Lamba, Ginguba e MATACO.
Os associados pedem que a polícia judiciária militar investigue as denúncias exigindo a prisão preventiva dos denunciados. Na versão dos ex-militares, o Presidente Caetano Marcolino teria vendido viaturas, casas, fazendas e outros bens da ASCOFA sem prestar contas aos associados.
Ele também teria criado uma empresa de limpeza, COAR, que deve salários a mais de mil e quinhentos trabalhadores. O mesmo enfrenta a resistência dos ex-militares que querem se manifestar contra ele e o vice-presidente de Antônio Samora, Brigadeiro Botelho, que reivindica o direito de liderar a ASCOFA.
Acusam-no também de tentar comprar consciências com medalhas e influências para chegar ao comitê central do MPLA.
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