Desvios de dinheiros deixa saturado docentes da Universidade Lueji A’nkonde
Desvios de dinheiros deixa saturado docentes da Universidade Lueji A'nkonde
Ulan

Numa altura em que o executivo de João Lourenço, Presidente da República e do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) procura, através do segundo mandato, combater todo e qualquer tipo de comportamento criminoso que mine e coloque em risco a imagem do partido que governa Angola e os angolanos desde Novembro 1975, chegou, na manhã deste sábado, 10, denúncias que dão conta de alegados desvios de altas somas de dinheiro do período pós-laboral da Universidade Lueji A’Nkonde, sito na província da Lunda-Norte, por parte do decano da Faculdade de Direito, José Francisco, e do director da Escola Superior Pedagógica, Fortunato Diambo.

A Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE) naquela província, tendo em conta a gravidade da situação que coloca diariamente centena de professores em choros e lamentos, já orientou, segundo fontes do Imparcial Press, os decanos da Faculdade de Direito e da Escola Superior Pedagógica a pagarem os salários de todos os professores afectos àquele período em causa, portanto, o pós-laboral, sob pena de incorrerem a infracções de fórum disciplinar e criminal.

“O não pagamento constituir-se-á uma infração, a orientação expressa é de cumprimento obrigatório. Uma cópia foi entregue a governadora da Lunda Norte, Deolinda Satula, e a outra ao reitor da Universidade, Alfredo Manuel. Mas, o director da Escola Pedagógica, Fortunato Diambo, escondeu o documento”, lê-se no documento em posse do Imparcial Press.

Os visados, segundo constam, reuniram e decidiram, por força do poder que dizem possuir a nível daquela circunscrição territorial, desafiar a orientação da IGAE, isto é, não cumprir com as medidas impostas pela referida instituição, mantendo a ilicita operação.

Com essas avultadas somas de dinheiros desviados, a título de exemplo, o director da Escola, garante a fonte, deu destino à construção de uma residência – formato primeiro andar erguida no município de Viana, província de Luanda, ao passo que o decano da Faculdade, com esse dinheiro, deu e continua a dar destino às despesas da família que vivem nas capitais do país e de Portugal.

Os trabalhadores afectos àquele período do dia, que se veem incorralado com a negra e difícil situação, dizem já ser o momento da própria Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE) e da governadora provincial, Deolinda Satula, actuar e agirem conforme a gravidade do problema, pois, segundo concluem, o salário do mês de Março foi pago sem se ter em atenção as primeiras orientações da IGAE.

Convidado a comentar o assunto, o especialista em Filosofia Social e Política, Santos Gabriel de Miranda Júnior, que de entre outros aspectos, considerou ser uma atitude reprovável e repugnante, uma vez que, no exercício de qualquer função administrativa, os gestores e funcionários publicos têm responsabilidades acrescidas em qualquer parte do universo.

No cumprimento da boa actividade jornalística, o Imparcial Press procurou, sem qualquer êxito, contactar os visados.

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