Economista defende a retirada de moradores – Prenda deve dar lugar a uma nova urbanização
Economista defende a retirada de moradores – Prenda deve dar lugar a uma nova urbanização
predio a cair

Face aos últimos incidentes registadas no bairro do Prenda, distrito urbano de Maianga, em Luanda, o economista angolano Job de Sousa sugere ao Governo da Província de Luanda a desalojar os moradores e ceder aquele espaço as empresas imobiliárias para a construção de uma nova cidade, semelhante a Talatona e Kilamba.

Em declarações ao Imparcial Press, o economista é de opinião que o Governo da Província de Luanda deve fazer o maior proveito daquela circunscrição para a construção de novas infra-estruturas a fim de contribuir para uma nova imagem da cidade capital.

“Aconselho o Governo da Província de Luanda a notificar as cinco grandes empresas do sector da construção em Angola em sede de sindicato a propor a compra do espaço territorial do Prenda”, escreveu Job de Sousa numa publicação na sua página do Facebook.

O analista económico, os actuais moradores devem ser alojados para uma nova urbanização ao sul de Luanda (concretamente do Zango) em casas condignas.

“O Estado como pessoa de bem deve zelar pela segurança dos actuais moradores e evitar que aconteça o pior. Por isso, em contrapartida, deve construir uma nova urbanização ao sul de Luanda para estes moradores”, sugeriu.

Desfeita, continuou a fonte, as empresas seleccionadas vão ganhar espaço de terra junto a cidade (cinco km do Palácio, Assembleia Nacional e centro de Luanda) para construírem, em 10 anos, desde escritórios, apartamentos e centros comerciais.

“Se não for por esta via, vai virar moda o Governo de Luanda estar a remendar prédios velhos no Prenda e na cidade”, rematou.

De realçar que, muito recentemente, uma travessa da parte lateral do Lote 9 (um edifício de 12 andares) do bairro do Prenda, cedeu e veio acrescentar preocupações aos moradores deste bairro histórico da capital angolana que, dias antes, viram o Lote 1 (um edifício de seis andares) ter de ser evacuado de emergência devido a sinais graves de perigo de derrocada.

Construído entre 1963 e 1965, o bairro do Prenda, hoje com 58 anos, em acelerado estado de degradação por falta de manutenção e exposição aos elementos, tem uma importância histórica além da sua localização imponente sobre uma parte da cidade.

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