Falta de reagentes provoca morte no Hospital Geral do Moxico
Falta de reagentes provoca morte no Hospital Geral do Moxico
hospital do moxico

A família de uma paciente de 53 anos, que morreu no Hospital Geral do Moxico (HGM), por alegada falta de sangue na instituição, acusa os médicos de crime de negligência médica e a direcção hospitalar criou uma comissão de inquérito.

O diretor-geral do HGM, Zadoque Miza, disse, em declarações à Angop, que a instituição já criou uma Comissão de Inquérito para se apurar eventual episódio de negligência médica e responsabilizar-se a equipa em serviço.

O caso ocorreu ontem, segunda-feira, quando a equipa médica em serviço solicitou à família doadores externos para transfundir a paciente, e quatro horas depois a mesma morreu.

A família culpa a equipa médica, por supostamente não usar o sangue conservado no banco de sangue do HGM.

Segundo conta o filho da vítima, Felizardo Alione, o caso da sua mãe foi tratado de forma “leviana, notamos que os profissionais de saúde não foram sérios”.

Emocionado, disse que tratando-se de um Hospital Geral, há sempre sangue em stock. “O mais caricato é que nos mandaram buscar um dador externo, trouxemo-lo, mas foi recusado”, lamentou Fernando Alione, viúvo.

Por seu turno, o responsável da secção de hemoterapia do HGM, Cândido Daniel, confirmou que há já uma semana que a unidade hospitalar debate-se com a falta de reagentes.

Disse que os constantes cancelamentos dos voos da TAAG, companhia de bandeira, tem dificultado manter o stock de reagentes que servem para concluir o processo de testagem de sangue, já que são adquiridos na capital do país.

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