Funcionários denunciam existência de duas tabelas salariais na Mundial Seguros
Funcionários denunciam existência de duas tabelas salariais na Mundial Seguros
Mundial Seguros

A Mundial Seguros, seguradora associada ao Banco de Poupança e Crédito (BPC), está envolta em mais um escândalo envolvendo sua administração actual. Após acusações de conflitos de interesses e demissões arbitrárias de trabalhadores de alto escalão, a seguradora enfrenta agora uma onda de descontentamento generalizado.

O motivo? A existência de duas tabelas salariais, com os recém-contratados sem experiência recebendo salários significativamente mais altos do que os trabalhadores antigos.

De acordo com fontes internas, os recém-contratados, e sem histórico profissional relevante, estão recebendo salários superiores aos de colaboradores mais antigos, incluindo aqueles em cargos de chefia.

As denúncias surgiram quando a actual directora de recursos humanos, Jurene Calunda, chegou à seguradora recebendo um salário base superior aos de seus colegas na mesma posição.

Posteriormente, a contratação de Tânia Pinheiro, também com um salário diferenciado dos demais directores, levantou suspeitas sobre favorecimento, já que Jurene Calunda é acusada de ser amiga pessoal do Presidente do Conselho de Administração (PCA), Márcio Jorge Torres Canumbila.

Da mesma forma, Tânia Pinheiro é apontada como parente do presidente do Conselho de Administração do BPC, Cláudio Pinheiro.

Alega-se que essas contratações privilegiadas, supostamente em benefício de amigos e familiares, começaram após a saída da antiga directora de recursos humanos, levantando questionamentos sobre os motivos reais de sua saída e a forma como seu processo de reforma foi conduzido.

Além das irregularidades salariais, há acusações de contratação de pessoal para cargos ou funções que não existem na empresa. Um exemplo é a contratação de Vânia Rosa Seabra para o cargo de Gestora da “Felicidade e Cultura”, uma função inexistente nas normas internas da empresa.

Outro aspecto preocupante é o envolvimento de Geraldo Cruz, ex-diretor informático, em um novo escândalo. Ele é acusado de desviar equipamentos informáticos e telemóveis da seguradora, enquanto é apontado como testa de ferro do PCA Cláudio Pinheiro.

Com a contratação do técnico de informática Abílio Tandela, considerado testa de ferro do administrador Serafim Xabanda, a empresa simulou um ataque cibernético, culpando um dos trabalhadores antigos e justificando a contratação de duas empresas de segurança cibernética.

Agora, uma forte corrente entre os funcionários está considerando a paralisação das actividades em protesto contra essas supostas irregularidades.

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