General Carlos Chivunda orienta militares a frustrar qualquer tentativa da FLEC-FAC
General Carlos Chivunda orienta militares a frustrar qualquer tentativa da FLEC-FAC
carlos civanda

Os efectivos da Região Militar Cabinda (RMC) das Forças Armadas Angolana (FAA) foram orientados, esta segunda-feira, nesta cidade, a manterem firmes e vigilantes, com vista a frustrar qualquer tentativa de desestabilização da Frente de Libertação do Estado de Cabinda – Forças Armadas de Cabinda (FLEC-FAC).

De acordo com o chefe da Direcção Nacional da Logística do Estado Maior General das Forças Armadas Angolanas, tenente-general Carlos Chivunda, a prontidão deve estar em primeiro lugar, pois muito tem feito para manter a integridade territorial do país.

O oficial general das FAA que fez o pronunciamento durante o acto comemorativo dos 32 anos da corporação, assinalado hoje, ressaltou ainda a segurança das populações na província.

Apontou a necessidade das forças de defesa em manterem firmes e vigilantes nos seus postos de trabalho e linhas defensivas com vista a frustração de qualquer tentativa de acção de banditismo armado que possa ocorrer.

Obviamente, o tenente-general Chivunda fazia referência a Frente de Libertação do Estado de Cabinda – Forças Armadas de Cabinda (FLEC-FAC) que em Agosto último, aquando da comemoração dos 60 anos da sua criação, reiterou que nunca recusou a dialogar com as autoridades angolanas sobre a paz naquele enclave.

Na altura, o porta-voz da organização, Jean Claude Nzita, reafirmou que a Direcção Politica da FLEC-FAC está disponível para negociar imediatamente com o ocupante [governo de João Lourenço].

Luta pela independência do território

A FLEC-FAC mantém há vários anos uma luta pela independência do território, de onde provém grande parte do petróleo angolano, alegando que o enclave era um protetorado português, tal como ficou estabelecido no Tratado de Simulambuco, assinado em 1885, e não parte integrante do território angolano.

Por sua vez, o Governo angolano recusa reconhecer a situação de instabilidade naquela província, reafirmando a unidade de território.

Segundo os meios de comunicação social congoleses, Angola mantém “um forte contingente de forças de segurança cujo número ronda os 4 mil homens para uma população de apenas 40 mil pessoas”.

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