Inspector da ANIESA executado com dois tiros na cabeça em Luanda
Inspector da ANIESA executado com dois tiros na cabeça em Luanda
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Um inspector da Autoridade Nacional de Inspecção Económica e Segurança Alimentar (ANIESA), Ropson Brás Ribeiro de Carvalho, de 32 anos, que residia no bairro do Coelho, Distrito Urbano da Estalagem, município de Viana, terá sido executado, com dois tiros na cabeça, na via pública, em Luanda. O Imparcial Press sabe que os restos mortais do malogrado foram a enterrar na sexta-feira, 29 de Março, no Cemitério do Camama.

O facto ocorreu, segundo o Na Mira do Crime, no fatídico dia 23 de Março, por volta das 21 horas, quando o malogrado em companhia de um amigo, identificado apenas por Milton, que também foi executado pelos assassinos, com cinco tiros, estavam a colocar conversas em dia, nas imediações do bairro da Boa Fé.

Informações recolhidas no terreno dão conta que os assassinos, que se faziam transportar de uma viatura de marca Toyota, modelo Land Cruiser, cor branca, desceram do carro e, sem conversa, dispararam dois tiros na testa de Ropson de Carvalho e recolheram os seus haveres. Já o amigo (Milton) foi morto com cinco tiros, mas os seus pertences não foram tocados.

A viúva do efectivo da ANIESA, Vitória Francisco Manuel, só tomou conhecimento da morte do marido no dia seguinte, depois de ligar para o contacto do amigo.

“Eles foram assassinados às 21 horas, na entrada do Mandimbra. Por ser próximo da casa de Milton, os amigos logo que se aperceberam dos disparos foram ao local e reconheceram que o amigo dele [Milton], e retiraram o seu telemóvel”, contou a viúva.

Durante a conversa, a pessoa que atendeu o telemóvel informou a Vitória que o seu marido e o amigo (Milton) estavam mortos, e que os corpos já tinham sido removidos para a morgue do Hospital Josina Machel, vulgo “Maria Pia”.

Tatiana Brás Ribeiro, irmã mais velha de Ropson de Carvalho, lamentou o facto, assegurando que o irmão não era bandido. “O meu irmão foi assassinado e a polícia não nos diz nada, mesmo sabendo que ele não estava associado a nenhuma facção criminosa”, afiançou, clamando apenas pela justiça.

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