Jovem mata o primo para ficar com a sua motorizada
Jovem mata o primo para ficar com a sua motorizada
moqueiros

Um cidadão está a ser acusado pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC) de ter cometido o crime de homicídio qualificado em que foi vítima o seu próprio primo que em vida respondia pelo nome de Abel Gabriel. O delito ocorreu quando o implicado e o seu comparsa pretendiam assaltar a motorizada do malogrado.

A informação foi avançada na segunda-feira última, pelo director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do SIC-Luanda, superintendente-chefe de investigação criminal Fernando Carvalho, quando falava à imprensa, no Comando Municipal de Viana, num acto de apresentação de um dos presumíveis autores do crime.

O porta-voz do SIC-Luanda explicou que os factos ocorreram quando o primo da vítima engendrou um plano que atraiu o alvo ao local definido para o assalto, onde já se encontrava com o seu comparsa para perpetrarem a acção delituosa.

“O primo da vítima, por sinal, foi o elemento que fez com que [a vítima] fosse ao seu encontro. Então, em companhia do seu comparsa roubaram a motorizada da vítima”, adiantou o responsável, tendo, antes, referido que este foi detido, na província do Uíge, para onde se refugiou após o cometimento desse delito.

Dias depois, o grupo decidiu comercializar a motorizada ao preço de 200 mil kwanzas, no Mercado do quilómetro 30, no município de Viana, distrito urbano da Baia.

De acordo com o responsável, os operacionais do SIC-Viana aperceberam-se do referido caso, no passado dia 6 de Novembro, quando tomaram conhecimento da existência de um cadáver que se encontrava no aterro sanitário localizado no distrito urbano da Estalagem, bairro Baixa de Cassange.

O corpo da vítima foi achado com sinais fortes de espancamento e golpes desferidos com faca de cozinha, pelo que, acrescentou, uma equipa de investigadores e especialistas do Laboratório Central de Criminalística aferiu tratar-se de ferimentos na região do pescoço e abdómen.

Fernando Carvalho descreveu que os restos mortais de Abel Gabriel estavam estatelados a uma distância, aproximadamente, de 200 metros de uma outra motorizada que, por sinal, pertencia a um dos acusados, que, sem capacidades físicas para conduzir, encobriu o meio em arbustos.

As condições físicas de um dos envolvidos ficaram limitadas por conta da resistência que Abel Gabriel ofereceu em sua defesa, durante o assalto, tendo-o deixado com ferimentos.

in OPaís

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