Luanda: Execuções sumárias voltam assombrar município de Cacuaco
Luanda: Execuções sumárias voltam assombrar município de Cacuaco
cadaver

Quatro cidadãos angolanos, com idades compreendidas entre 23 a 27 anos, foram encontrados mortos em diversos pontos na manhã de segunda-feira, 8 de Abril, no distrito urbano dos Mulenvos de Baixo, município de Cacuaco, em Luanda.

As mortes foram conformadas por um dos moradores identificado por André Ramos, que se mostrou preocupado com a situação alarmante que se vive em Cacuaco e exige uma acção imediata das autoridades competentes.

“É um atentado contra o nosso município”, diz Ramos, acrescentando que a execução aconteceu noutro local, mas os corpos “foram depositados aqui”.

Até ao meio dia, os corpos não tinham sido reconhecidos pelos seus familiares.

A Associação Justiça, Paz e Democracia (AJPD) insta as autoridades a esclarecerem os misteriosos assassinatos que têm acontecido nesse município. O Serviço de Investigação Criminal (SIC) promete uma reação em breve.

Caso de 2023 ainda por desvendar

Em Fevereiro de 2023, o SIC anunciou ter dado início a investigação sobre as mortes de oito jovens, também no município do Cacuaco, que foram encontrados sem vida numa das casas mortuárias de Luanda, após terem sido raptados por desconhecidos durante um convívio.

Cinco dias mais tarde, os corpos dos oito desaparecidos foram reconhecidos pelos seus familiares na morgue do Hospital Josina Machel. Entretanto, 12 meses depois, desconhece-se o resultado das investigações.

Entretanto, o presidente da Associação Justiça Paz e Democracia, Serra Bango, insta as autoridades a esclarecerem os misteriosos assassinatos nesse município.

“Quer ter sido o SIC ou não, estamos perante um caso de execução sumária, (pessoas) que são executadas na via pública ou em qualquer outro sitio e deixado aí para que os outros saibam, uma espécie de punição exemplar”, afirma Banjo, que espera que “a polícia nas próximas horas também esclareça esta situação, que é um caso condenável a todos os títulos”.

in VOA

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