Luanda: Situação interna da CASA-CE volta a ser analisado a nível do colégio presidencial
Luanda: Situação interna da CASA-CE volta a ser analisado a nível do colégio presidencial
Manuel Fernandes

A Coligação Ampla para a Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE), após o seu fracasso fruto dos maus resultados obtidos nas eleições gerais de 24 de Agosto de 2022, reuniu, na segunda-feira última, em Luanda, todos os membros que compõem o Colégio Presidencial com objectivo de analisar a situação da harmonização interna da Coligação, à luz do contexto presente, com destaque para o acto de assinatura de memorandos de entendimentos, para a criação de um novo instrumento político eleitoral por parte de dois partidos membros, nomeadamente o PNSA e o PDP-ANA.

De acordo com um comunicado publicado na conta oficial da coligação a nível das redes sociais, assinado pelo presidente Manuel Fernandes, após um largo período de reflexão e acesos debates sobre o assunto, com máxima observância aos marcos da Lei, o Colégio Presidencial reunido em sessão Extraordinária, tendo foco à reafirmação do compromisso comum dos seus membros, analisou e deliberou o seguinte:

– Manutenção da CASA-CE como Coligação Eleitoral e de Concertação Política permanente;

– O Partido PNSA, através do seu Presidente, manifesta a inequívoca vontade de continuar como membro de pleno direito da CASA-CE;

– O Partido PDP-ANA, através do seu Presidente, afirma não ter mandato do Partido para responder a questão, sendo competência do órgão deliberativo do Partido;

– Face ao facto, os partidos políticos PALMA-NA, PPA, PADDA-AP e PNSA decidiram, unanimemente, suspender a participação do Partido PDP-ANA das actividades da Coligação, a todos os níveis, devendo a suspensão ser levantada ou agravada conforme a deliberação oficial do partido sobre a referida matéria e remetida ao Colégio Presidencial, em tempo oportuno, para a coesão interna e estabilidade funcional;

– Sobre as comemorações do 12° Aniversário da CASA-CE, o Colégio Presidencial deliberou realizar uma actividade em alusão à efeméride, na próxima semana, em Luanda, pelo que exorta a todos os militantes e simpatizantes a transformarem o 3 de Abril, em momento de reflexão sobre o passado, o presente e os desafios vindouros, tendo em atenção à difícil situação social que as angolanas e os angolanos atravessam.

Entretanto, o Imparcial Press ouviu os especialistas em assuntos políticos e sócias, Estêvão de Carvalho e Marieth da Costa, que, de forma peremptória e unânime, consideraram ser um facto importante para a consolidação da jovem democracia instalada em Angola, uma vez estar a tratar-se daquela que desde 2012 já foi considerada a terceira maior força política do país.

“Ficámos felizes ao tomar conhecimento desse novo facto, uma vez estar em causa a posição político-social e económica daquela que, desde 2012, já foi considerada a terceira maior força política do país, pois visa trazer, mais do que um ar fresco para os seus militantes, amigos e simpatizantes, uma nova consolidação da nossa jovem democracia”, concluíram.

Por: Ngola Ntuady Kimbanda Nvita

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