Membros, militantes, simpatizantes e amigos do Partido de Renovação Social (PRS) exigem a realização “urgente” do VI Congresso Ordinário, para clarificar as posições actuais, promover as mudanças necessárias e legitimar uma nova liderança que possa encetar o processo de revitalização e unidade do partido.
Os militantes exigem a marcação da data do congresso, salientando que o mandato do presidente do partido, Benedito Daniel (na imagem), já expirou.
“Com a realização do Congresso, nós, os militantes, vamos fazer um balanço daquilo que foram os últimos anos e definir melhor o futuro da organização. Até ao mês de Maio o congresso já podia acontecer, mas notamos um silêncio por parte da direcção do partido”, dizem os militantes.
Segundo eles, a restruturação do partido é urgente, porque os resultados das eleições de 2022 em termos de deputados, foram fracos, com apenas dois eleitos.
“Em 1992, o PRS, que conseguiu seis assentos parlamentares (três no círculo nacional e três em dois círculos provinciais. De lá para cá, o partido continua a regredir. Razão pela qual temos de protagonizar mudanças na organização”, argumentam.
Ao Novo Jornal, o secretário-geral do PRS, Rui Malopa Miguel, garantiu que antes do final deste ano vão realizar o congresso e negou que haja problemas financeiros.
“As condições estão a ser criadas. Quando todas as condições estiverem criadas, vamos convocar o congresso”, esclareceu, frisando que ninguém se está esquivar para que o conclave tenha lugar.
O PRS, partido que sempre defendeu federalismo em Angola, foi fundado em 1990, conseguiu dois deputados nas eleições de 2022, com 1,14 por cento de votos.
in Novo Jornal