Professora espancada por quatro pessoas aguarda pela indemnização
Professora espancada por quatro pessoas aguarda pela indemnização
Kwanzas

O Tribunal do Benfica condenou a cidadã Catarina Ambriz, de 57 anos, ao pagamento de uma indemnização de um milhão e 100 mil kwanzas, por, em companhia de mais três familiares, ter agredido a professora Chimene Muteba, do colégio n.º 2001, na Centralidade do Kilamba, no princípio do mês em curso.

De acordo com explicações do director interino da escola, Moisés Baptista, que acompanhou o julgamento, Catarina Ambriz vai pagar, ainda, 700 mil kwanzas de taxa de justiça e 400 mil aos advogados, tendo dois meses para pagar a multa sob o risco de cumprir pena de prisão.

O director disse que pela forma agressiva e humilhante como a professora foi agredida, em plena escola, a pena aplicada seria de pelo menos três meses de prisão efectiva, porém, reconheceu a forma pedagógica como o juiz chamou à razão da condenada.

A professora, contou, foi agredida fisicamente por quatro pessoas e deixada semi-nua, pelo facto de ter chamado a razão um aluno de 13 anos, que estava a fazer barulho. O caso ocorreu numa das escolas públicas da Centralidade do Kilamba, onde o referido aluno acabou por desafiar a professora, partindo uma carteira e fazendo gestos inapropriados, situação que levou a professora a convocar a encarregada de educação.

Após o acto, Chimene Muteba pediu ao aluno que trouxesse o encarregado de educação. Porém, este explicou à avó que foi à escola com mais três familiares e agrediram fisicamente a docente. Para a professora o facto foi insólito, pois na sala de aula havia outros alunos, mas somente um foi capaz de a desobedecer. “Esperava até por um pedido de desculpas”, lamentou.

Agressoras em fuga

Moisés Baptista explicou que depois da agressão, a direcção da escola chamou a Polícia Nacional e os efectivos detiveram, de imediato, as agressoras. “Quando a direcção da escola confirmou junto da esquadra a detenção das acusadas, somente encontraram a avó. As outras três acusadas já não estavam na esquadra”.

O director informou ainda que uma das acusadas em fuga foi a primeira a desferir uma bofetada na professora. “Depois, todas partiram para agressão. É preciso que situações do género sejam evitadas, para que, no futuro, os encarregados de educação não voltem a ter atitudes negativas. Muitos frequentam pouco a escola e não sabem do comportamento dos menores. Geralmente, aparecem no final do ano para saber o resultado final”, criticou.

in JA

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