TAAG cancela voos para Kinshasa e passageiros enfurecidos pedem exoneração do ministro dos Transportes
TAAG cancela voos para Kinshasa e passageiros enfurecidos pedem exoneração do ministro dos Transportes
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A TAAG, Companhia Área Angolana, cancelou no último sábado (02 de Março) pela segunda vez, o voo que devia fazer a ligação Kinshasa-Luanda, sem dar satisfação aos passageiros retidos na capital da República Democrática do Congo, constatou o Imparcial Press no local.

Na sequência, os passageiros enfurecidos, entre empresários, estudantes e turistas, criticaram a má planificação dos voos e a falta de rigor da companhia aérea, a partir de Luanda.

Outros foram mais longe e pediram a exoneração do ministro Ricardo de Abreu, que entendem ser o principal responsável das sucessivas más administrações que têm sido nomeadas para gerir a TAAG, onde o mesmo inclui parentes seus e amigos.

Em menos de 24 horas, a TAAG cancelou por duas vezes o voo, limitando-se a informar por meio de mensagens enviadas aos telefones dos passageiros, quando muitos de nós já nos encontravamos na sala de embarque, no Aeroporto de Ndjili, em Kinshasa, explicou um empresário, visivelmente insatisfeito, que não quis ser identificado.

“O primeiro voo Kinshasa-Luanda estava previsto para sábado, 02 de Março, às 15h30, e o seu cancelamento foi anunciado apenas às 14h30, uma hora antes do embarque. A Companhia Aérea remarcou a viagem para às 2 horas da manhã, de domingo. Os passageiros foram informados às 2h30 de que o voo tinha sido cancelado novamente, depois de estarem várias horas no aeroporto”, disse o mesmo ao Imparcial Press.

Um especialista em direito aéreo enfatiza que as companhias aéreas em diversas situações têm o direito de cancelar os seus voos, mesmo quando as passagens já tiverem sido emitidas, mas isto não as exime de cumprir com diversas obrigações com os passageiros.

A primeira delas é avisar com pelo menos 72 horas de antecedência, a respeito de alteração ou mudança de horário. Se a companhia falhar nesse quesito, o passageiro tem o direito de pedir o reembolso ou ser acomodado em um voo de outra companhia.

Em menos de 5 anos, o Ministério dos Transportes teve cinco secretários de Estado para Aviação Civil, Marítimo e Portuário, e a TAAG viu alterada quatro vezes a estrutura do seu conselho de administração. No mais recente caso da TAAG, António dos Santos Domingos substituiu Ana Major no cargo de PCA e Nelson Rodrigues de Oliveira passou a liderar a Comissão Executiva, sucedendo o então PCE, Eduardo Soria.

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