Uíge: Directora da TPA ameaça funcionários com feitiço
Uíge: Directora da TPA ameaça funcionários com feitiço
TPA uige

A directora do centro de produção da Televisão Pública de Angola (TPA), na província do Uíge, Rita Solange, terá supostamente proferido ameaças com o feitiço ao colectivo de funcionários que a denunciou junto à direcção central [em Luanda].

Há quase três meses, o colectivo de funcionários do centro de produção da TPA/Uíge endereçou uma missiva ao presidente do Conselho de Administração do órgão estatal, denunciando a Rita Solange, por actos de corrupção, maus-tratos, abuso de poder, abuso de confiança e recebimento ilícito de valores.

Em reacção, Rita Solange ameaçou retaliar os denunciantes com o feitiço caso esses insistirem a importunar a sua gestão criticamente danosa. “A ameaça é real e agora somos obrigados a procurar pastores e padres para nos protegermo-nos do seu feitiço”, revelou a fonte do Imparcial Press.

Nos corredores da TPA Uíge, quando a Rita Solange entra todos profissionais se retiram com medo de serem enfeitiçados. “Mas, o editor Pedro James fica aos cantos a ouvir as conversas e depois passar para a Rita”, enfatizou.

O Imparcial Press soube que, após a divulgação da notícia [vide em: Uíge: Funcionários da TPA exigem a exoneração de Rita Solange], Rita Solange foi abordada pelo PCA da TPA, Francisco Mendes.

“Mesmo depois de uma conversa com o PCA, a amada e idolatrada jornalista do regime não mudou a forma de tratar os colegas. Estão criadas ilhas dentro da instituição, onde uns só podem trabalhar e não reclamar, outros de forma cega obedecem a diretora por medo de nunca mais receberem algum benefício”, disse a nossa fonte.

A par isso, Rita Solange levou, recentemente, “ralhetes” do governador José Rocha, após a denúncia das suas falcatruas no centro de produção da Televisão Pública de Angola/ Uíge. “A informação que tivemos é que o senhor governador desvalorizou a justificação apresentada por ela”, contou.

Nova burla

De acordo com as informações, Rita Solange recebeu, muito recentemente, cerca de um milhão e 500 mil kwanzas da Administração Municipal de Negage, para substituir uma câmara que supostamente havia estragado durante as festividades daquele município.

“O certo é que a câmara avariada voltou a funcionar em pleno. Rita não devolveu o dinheiro e não o gastou em benefício da empresa”, assegurou a fonte do Imparcial Press.

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