UNITA preocupada com o encerramento de agências bancárias no Cuanza Norte
UNITA preocupada com o encerramento de agências bancárias no Cuanza Norte
Falua

O secretário provincial da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) no Cuanza Norte, Francisco Fernandes Falua, disse este domingo, 18, ser altura do Governo do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), liderado por João Loureço, definir a real posição daquela província a nível do tecido historiográfico do país.

Os argumentos cépticos do primeiro responsável da UNITA naquela circunscrição norte do país surge à margem da extinção da única agência do Banco Económico (ex-BESA), na última sexta-feira, por alegadas razões de ordem económico-financeira que arrasou aquela instituição.

Para o político, que falava em exclusivo ao Imparcial Press, nessa tarde de 18 de Fevereiro, a partir de Luanda, segundo avançou, a extinção das agências bancárias do Banco Económico (BE) e do Banco de Comércio e Indústria (BCI) na província, por razões já acima evocadas, de acordo com uma nota a que este jornal teve acesso, demonstra claramente o alegado tecido social porque caracteriza aquela que já foi considerada cidade salazarista, na época colonial, uma vez que Cuanza Norte lidera, na visão do político, a nível das 17 parcelas que país tem, o subdesenvolvimento.

Para o também deputado eleito pelo círculo provincial da mesma, pela bancada parlamentar da UNITA, o Cuanza Norte chega a ser alegadamente o território mais esquecido/abandonado pelo Executivo do MPLA em termos de projectos sociais que, diferentemente de outras províncias, possam despertar o real interesse do empresário local ou estrangeiro.

“A província do Cuanza Norte, em comparação com as demais do país, lidera o subdesenvolvimento. A extinção das agências bancárias – Banco Económico e o Banco de Comércio e Indústria – prova e justifica claramente a nossa afirmação. Portanto, mais do que assistir à falência do BE e do BCI, é preciso que o Governo faça alguma coisa para inverter a real situação da província”, apelou.

Francisco Falua disse, por outro lado, que dos dez municípios que compõem Cuanza-Norte, apenas Cazengo, Lucala, Samba-Caju, Ambaca, Cambambe e Golungo-Alto possuem alegadamente agências bancarias.

“(…) infelizmente, dos dez municípios que compõem a província onde sou opositor número um, apenas cinco municípios possuem bancos. Tudo resto é falácia, senhor jornalista”, disse.

Falua garantiu discutir com o actual inquilino da província, nos próximos dias, assim que regressar à cidade- dentre os vários assuntos que apoquentam aquela parcela norte do país-, a questão da extinção dos bancos.

“Ainda não estive com o actual governador, apenas estarei com ele na próxima semana, e, na verdade, dentre os vários assuntos que com ele discutirei, o primordial será exactamente a extinção dos bancos, particularmente a do Banco Económico”, garantiu.

Ouvimos, igualmente, os cidadãos António Zacarias e Isaias Gomes, ambos funcionários públicos no município da Banga, que alegaram enfrentar, nas semanas do salário, principalmente, dificuldades de vária ordem, por, segundo eles, não haver alegadamente qualquer interesse do executivo do MPLA, liderado por João Lourenço.

“Somos funcionários públicos no município da Banga. E quando chega a semana do salário, infelizmente somos obrigados a percorrer grandes distâncias- saímos de um município para o outro- na procura do tal mísero salário. Não é possível, em pleno século XXI, um país que diz estar independente há mais de 45 anos, haver problemas do género. E demonstra claramente a falta de interesse político desse governo, liderado por João Lourenço”, concluíram.

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