Duas semanas depois da transportadora aérea TAAG obrigar a jornalista Petra Gama a viajar em condições desumanas no voo DT 650 que fazia a rota Luanda (Angola) Lisboa (Portugal), a direcção desta se recusa arrogantemente a reparar o grave erro. A lesada promete levar a companhia aérea ao tribunal para que seja reparado o dano.
A jornalista – que recentemente foi operada numa clínica privada em Lisboa, onde actualmente reside – revelou ao Imparcial Press que, até ao momento, ainda não contactada pela direcção da Taag, tal como havia prometido no dia 5 de Abril à equipa de entendimento.
“No mesmo dia quando entrei no avião, os funcionários da TAAG solicitaram os meus contactos de Angola e de Portugal, ficando combinado que haviam de me ligar para reparar o seu erro nas próximas 24 horas e até à data de hoje nunca recebi nem um simples e-mail ou chamada”, disse.
A situação desumana, e reprovável em todos os termos, protagonizada pela transportadora aérea de bandeira angolana deixou graves sequelas – físicas e psicológicas – a Petra Gama, que somente exige a reparação dos danos causados.
“Queridos amigos, família e sociedade que de alguma forma preocuparam-se comigo, infelizmente não estou bem, ainda não recuperei dos transtornos causado pela @flytaag no voo de 05 de 04/2023”, escreveu a lesada na sua conta de rede social, lamentando que “encontro-me há dias de cama porque estou de pernas inchadas e mal consigo caminhar”.
Petra Gama exige que a Taag repare esse erro. “Até ao momento não entraram em contacto comigo, coisa que garantiram que o fariam assim que eu chegasse a Portugal”, disse, garantindo que “vou processar a @flytaag caso não entre em contacto comigo nas próximas horas.”
O Imparcial Press noticiou, em primeira mão, que a jornalista Petra Gama destratada pelos funcionários da TAAG que haviam cedido/vendido o seu lugar na classe executiva a um outro passageiro – um alto membro do Executivo de João Lourenço – em desrespeito total à Constituição (que protege o bem vida) e a Lei n.º 15/3, de 22 de Julho que protege os legítimos interesses do consumidor final.
A Linhas Aéreas de Angola, sobejamente conhecida como TAAG, é a empresa pública que mais “dor de cabeça” dá aos consumidores no país, segundo o Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (INADEC).
Um dos directores adjuntos, Wassamba Neto, revelou no ano transacto que o INADEC recepciona centenas de reclamações relacionadas com os reembolsos dos bilhetes de passagem e a venda de lugares.
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