Higino Carneiro condena actos de intolerância política
Higino Carneiro condena actos de intolerância política
HC palesta

O pré-candidato à presidência do MPLA, general Francisco Higino Lopes Carneiro rogou hoje, quinta-feira, 18, em Luanda, aos cidadãos angolanos para esquecerem os “desagrados” que resultaram na guerra civil que terminou, a 4 de Abril de 2002, com a assinatura do Memorando de Entendimento Complementar do Luena.

O antigo governador provincial de Luanda, que falava aos estudantes durante uma palestra organizada pela Associação Provincial dos Estudantes de Luanda (APEL), no Magistério Mutu-Ya-Kevela, sob o lema “Pela paz, construamos um futuro melhor”, aconselhou a juventude a aceitar as diferenças ideológicas, promovendo a coesão nacional.

Indirectamente o general Higino Carneiro referia-se aos actos de intolerância política ocorrido na comuna do Longa, município do Cuito Cuanavale, província do Cuando Cubango, onde uma delegação dos deputados da UNITA foi agredida por militantes do MPLA, partido no poder desde 1975, tendo provocado dez feridos e danos materiais avultados.

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O palestrante exortou, igualmente, a juventude a contribuir para o desenvolvimento social e económico do país, aproveitando as oportunidades proporcionadas pela conquista da paz.

Aconselhou a optarem pelos diversos cursos de formações técnico-profissional, desde o ensino médio, para que possam encontrar emprego rapidamente e ajudar no processo que culminará com o desenvolvimento do país.

Por sua vez, o ex-secretário de Estado dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, general Clemente Cunjuca, frisou que a paz trouxe oportunidade de reconstrução do país, após a destruição resultante do conflito armado interno e da agressão do regime do “Apartheid” da África do Sul.

Defendeu que a reconstrução de um país carece de tempo e esforço. “Foram feitos sacrifícios financeiros para reconstrução do país, para normalização da circulação de pessoas e bens que hoje, naturalmente, pesa ao cofre do Estado”, defendeu.

Para o estudante Eduardo Capita, a palestra permitiu conhecer mais a realidade angolana e motiva à aprofundar o conhecimento sobre a história de Angola.

Assim, apelou os jovens para uma reflexão antes de qualquer acção que periga o bem alcançado em 2022, evitando a proliferação de mensagens que incitem a violência.

Já a estudante Maria Gonçalves considera ser possível continuar a preservar a paz e a mesma deve servir para desenvolver o país, criar harmonia e estabilidade.

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