O presidente do Conselho de Administração da “Nova Cimangola”, Pedro Mariano Campos Pinto, é acusado de estar a usar meios fraudulentos para desviar verbas daquela empresa pública privada.
Segundo as informações avançadas pelo Club-K, Pedro Pinto terá contratado – sem o consentimento dos demais membros do Conselho de Administração da Nova Cimangola – uma empresa portuguesa “Techbelt” que fornece cerca de 25% de todo material que a empresa necessita.
Sediada no norte de Portugal, a Techbelt – Sistemas de Transporte e Apoio à Indústria, Lda., é uma empresa portuguesa, com o Nif: 510155014, que se dedica à manutenção de sistemas de transporte industriais, ao comércio de acessórios industriais para sistemas de transporte bem como todo o tipo de cintas e correias planas de transmissão e transporte.
De acordo com as informações, recentemente, a direcção da Nova Cimangola terá comprado das mãos da “Techbelt” um total de 180 camiões – modelo Tonghua (CIMC) THT9590TJP – a um preço sobrefacturado.
Pois, conforme a fonte primária, a Techbelt terá adquirido os meios rolantes a uma empresa fictícia, “Andali – Prestações de Serviços“, com uma sede também fictícia no km 44, em Luanda, ao preço equivalente a 90 mil dólares norte-americanos, de acordo com as facturas apresentadas pela Direção de Compras da Nova Cimangola.
Nessa aquisição, a Techbelt sobrefacturou o preço, aumentando 22 mil e 500 dólares em cada camião. Ao total, a Techbelt sobrefacturou cerca de 4 milhões e 50 mil dólares.
Os trabalhadores da Cimangola desconfiam que Pedro Pinto “tem sérios interesses” a Techbelt e, supostamente, teria se beneficiado do negócio, pois, a referida é dirigida por António Santos, ex-director de compras da Nova Cimangola.
Salários milionários
A fonte primária revela que os salários médio dos directores estão fixados em 17 milhões de kwanzas, com os subsídios incluídos e tendo regalias exorbitantes como 200 mil kwanzas semanais para diversão e o direito à atribuição de uma viatura, uma casa, empregados e segurança pessoal.
