A derrota ontem, domingo, 21, do Sporting Clube de Cabinda, por 1-0, diante do Santa Rita de Cássia, na cidade do Uíge, em desafio da 21ª jornada do Campeonato Nacional de futebol (Girabola 2023/24), resulta no desânimo dos jogadores que estão há sete meses sem salários.
A direcção leonina anunciou recentemente que está sem recursos financeiros para satisfazer as despesas dos membros da equipa.
Na semana passada, os jogadores paralisaram os treinos durante três dias como forma de reclamar os salários, situação que chamou a atenção do governo local. Os grevistas pretendem o pagamento, apenas, de dois meses de ordenados, dos sete em causa.
Até na última quinta-feira, os atletas e a direcção do clube não tiveram consenso nas discussões dos temas aprovados por falta de dinheiro. Mas, com a intervenção do governo local, na sexta-feira, a equipa conseguiu deslocar-se para o Uíge, com vista ao jogo da 21.ª jornada e evitar a falta de comparência. A acontecer, seria a “sentença da desqualificação”.
Diante da situação, o Governo Provincial de Cabinda prometeu assegurar a participação do Sporting Clube local até ao final da temporada 2023/2024 do Girabola, face à iminente desqualificação em decorrência da greve dos atletas.
O secretário provincial da Juventude e Desportos de Cabinda, José Cumbo, afirmou que a equipa da governadora Mara Regina da Silva Baptista Domingos Quiosa “sempre esteve atenta aos problemas do Sporting e vai ajudar a resolver parte dessas dificuldades”.
“Esse gesto é mais um dos vários apoios que o Governo de Cabinda vai dar ao clube leonino, o representante da província no Girabola, para terminar o campeonato sem sobressaltos. O clube está a passar por vários problemas financeiros, que se agravam a cada dia, e queremos salvá-lo da despromoção”, concluiu.
